sábado, março 12, 2005

Passar do Tempo

16 horas, 41 minutos. A espera infindável de ti leva-me à loucura que pensava já ter perdido. O relógio cansa-se de mim, de tantos olhares, de tantos reflexos. Folheio a revista tão depressa que seria impossível algúem conseguir lê-la. O cão fixa-me como se adivinhasse a minha angústia. Estranha-me. Os sons da tv misturam-se como num choro de dor. O tic-tac do relógio acompanha o bater do meu coração inquieto. O monte de esquissos no estirador espera mais um dia que eu lhes toque. Em vão. Não consigo.